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18 de novembro de 2018

Donnie Darko - Pergunta retórica


- Why do you wear that stupid bunny suit?

-Why are wearing that stupid man suit?

O Labirinto do Fauno


Uma película que certamente encanta e assusta qualquer um que assista-a.

Realidade e Fantasia disposta de uma forma que não me recordo de ver em outro lugar.

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Uma das frases em especial, dita pelo médico Ferrero, deixou-me bem feliz em ouvi-la:

"Obedecer por obedecer, sem pensar, é para homens como o Sr. Capitão."



Há por trás do filme uma suposta análise psicológica que vale a pena ler: www.somostodosum.com.br/artigos/espiritualidade/o-labirinto-do-fauno-08199.html

11 de novembro de 2018

No caminho com Maiakóvski

Assim como a criança humildemente afaga a imagem do herói, assim me aproximo de ti, Maiakóvski. Não importa o que me possa acontecer por andar ombro a ombro com um poeta soviético. Lendo teus versos, aprendi a ter coragem.
Tu sabes, conheces melhor do que eu a velha história. Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm a ninguém é dado repousar a cabeça alheia ao terror. Os humildes baixam a cerviz; e nós, que não temos pacto algum com os senhores do mundo, por temor nos calamos. No silêncio de meu quarto a ousadia me afogueia as faces e eu fantasio um levante; mas amanhã, diante do juiz, talvez meus lábios calem a verdade como um foco de germes capaz de me destruir.
Olho ao redor e o que vejo e acabo por repetir são mentiras. Mal sabe a criança dizer mãe e a propaganda lhe destrói a consciência. A mim, quase me arrastam pela gola do paletó à porta do templo e me pedem que aguarde até que a Democracia se digne aparecer no balcão. Mas eu sei, porque não estou amedrontado a ponto de cegar, que ela tem uma espada a lhe espetar as costelas e o riso que nos mostra é uma tênue cortina lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo e não os vemos ao nosso lado, no plantio. Mas ao tempo da colheita lá estão e acabam por nos roubar até o último grão de trigo. Dizem-nos que de nós emana o poder mas sempre o temos contra nós. Dizem-nos que é preciso defender nossos lares mas se nos rebelamos contra a opressão é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo, por temor aceito a condição de falso democrata e rotulo meus gestos com a palavra liberdade, procurando, num sorriso, esconder minha dor diante de meus superiores. Mas dentro de mim, com a potência de um milhão de vozes, o coração grita – MENTIRA!
Autor: Eduardo Alves da COSTA

Reflexão:
Talvez esse seja um dos textos mais atuais sobre a realidade que foi e que o nosso Brasil ainda é. Impossível não ler este poema e não refletir sobre a inúmeras vezes a qual passamos por situações em que somos atacados moralmente, que somos incomodados e iludidos, mas nos deixamos calar e nada fazemos para impedir, nenhuma sequer ação..
Tudo que nos ataca e incomoda deve ser imediatamente questionado e defendido com todos os argumentos e forças que tiver, pois ao não fazer isso, damos a chance e a liberdade para que aconteça inúmeras vezes.

BEIÇO NO MUNDO


RIO DE JANEIRO - A velha Hollywood (1915-1965) nos ensinou que tudo nos EUA era maior, melhor, mais limpo, justo, ético, honesto, adulto, moderno, eficiente e perfeito do que nos outros países. Também pudera -os americanos eram o povo mais bonito, forte, corajoso, engenhoso e talentoso do mundo. Onde mais as pessoas saíam cantando e dançando pelas ruas com naturalidade e ao som de uma enorme orquestra invisível?

E quem cavalgava melhor e tinha os cavalos mais velozes? O cowboy americano. Não havia índio ou mexicano que o capturasse, exceto à traição, coisa que, aliás, eles viviam fazendo (e de que o cowboy americano era incapaz). O mesmo se aplicava ao soldado americano em relação aos alemães e japoneses -quem era o mais heroico, o mais desprendido, o mais inteligente? E a Marinha americana? Quem tinha porta-aviões mais imponentes? Quem usava camisas de manga curta mais brancas? E quem mais tinha milhares de marinheiros que sabiam sapatear?

Nos filmes, víamos maravilhas que faziam parte do dia a dia dos americanos e de ninguém mais: cerveja em lata, barbeadores elétricos, cortadores de grama, trevos rodoviários (filmados de avião), edifícios de 90 andares e naves que iam à Lua e voltavam. E quem seria mais poderoso que o governo dos EUA, capaz de movimentar estruturas gigantescas para plantar um exército inteiro em território inimigo a 15 mil km e resgatar um espião a minutos de ser descoberto?

Todas essas eram benesses do poder e da riqueza. De repente, fico sabendo que o dinheiro no caixa do Tesouro americano vai acabar na terça-feira e que a Casa Branca, com uma dívida de US$ 14,3 trilhões, ameaça dar o beiço no mundo.
Inacreditável. Como pode o governo americano quebrar? Se acontecer, quem vai pagar a conta da lavanderia que mantinha as camisas tão brancas?

Autor: Ruy CASTRO

Texto original: Folha de S. Paulo - 2011

6 de abril de 2018

TERCEIRA PESSOA


TERCEIRA PESSOA

Pode parecer estranho, mas eu adoro contar as minhas histórias de vida na terceira pessoa. Não sei explicar, é algo involuntário. Mas é claro que eu faço isso só dentro da minha cabeça, raramente falo na terceira pessoa para alguém que estou contando algum fato da minha vida.
Não posso deixar de admitir que as histórias ficam muito mais interessante quando contadas na terceira pessoa. Dá um tom de entusiasmo – Admiro fulano por causa das atitudes que ele toma, o jeito que se comporta, a paciência que tem para lidar com as pessoas e é inteligente –pelo menos pra mim dá.
Por outro lado há quem prefira falar de si na primeira pessoa, de expor sua autoestima e felicidade. Tem gente que sabe fazer isso sem parecer soberbo, de um jeito sutil, que te faz sentir feliz por aquela pessoa e talvez até um pouco de inveja, não aquela inveja má, mas sim aquela inveja boa de querer fazer parecido tão bom quanto.
Há também quem tem o ego muito elevado e adora vangloriar-se, sentir-se melhor do que qualquer um. Esse provavelmente é aquele tipo de pessoa que vai contando um fato da vida e olhando para o rosto do ouvinte pra tentar captar algum sinal de que ele está sentindo inveja, mas na verdade mal sabe que o que passa dentro da cabeça do ouvinte é outra coisa – Nossa que cara mais mesquinho, por favor, manda esse sujeito  ficar quieto que eu não estou mais aguentando – eu não posso mentir, penso isso também e ainda interrompo a história com um: Professor, posso ir ao banheiro?.

Francad
07/07/2015

1 de abril de 2018

A vida é poesia

A vida humana -na verdade, toda a vida- é poesia. 
Nós a vivemos inconscientemente, dia-a-dia,
fragmento a fragmento, mas,
na sua tonalidade inviolável, ela nos vive.

- Lou Andreas-Salomé

22 de maio de 2016

AS ÁRVORES PODEM ESTAR MAIS SEGURAS NA CIDADE DO QUE NA FLORESTA


Esse comercial nos mostra o quanto somos descuidados com nossas florestas, que são de extrema importâncias para nós e para diversas outras formas de vidas existentes no nosso planeta.
Mesmo ela [a floresta] com toda sua importância, somos capazes de não nos importarmos com ela.

14 de maio de 2016

CRÍTICA AO SERVIÇO RIDÍCULO PRESTADO PELA RIDÍCULA EMPRESA CÚRREIOS

Gostaria de registrar aqui minha critica contra o péssimo serviço prestado pela empresa Cúrreios.
Eu não tenho mais a comodidade de fazer compras pela internet e recebe-las em casa. Não posso mais receber presentes ou qualquer outro tipo de encomenda que precise ser entregue pelos Cúrreios. Sabe por que? Porque os Cúrreios não realizam mais entregas no meu domicilio por alegar que aqui é uma "área de risco".

E não bastando isso, eles enviam minhas encomendas para serem retiradas em locais totalmente fora de rota, onde passam pouquíssimas linhas de ônibus, me restando a opção de ter que gastar QUATRO PASSAGENS de ônibus para chegar até o local determinado por eles, para que eu possa fazer a retirada do meu objeto. Ou seja, fazendo com que eu tenha de arcar com as despesas de deslocamento até o local de retirada, além do frete cobrado no ato da compra ou da postagem da encomenda.

Qual é o sentido de pagar pelo frete sendo que terei de desembolsar até 3 vezes o valor do mesmo com o descolamento até o posto de retirada se quiser ter a mercadoria que comprei?

Qual o sentido de enviarem a encomenda para um local absurdamente longe da minha residência sendo que há uma agência a poucos quilômetros da minha casa?

Tudo bem que classifiquem uma determinada área como sendo de risco, mas isso não os dá o direito de quebrar um acordo com o cliente que contratou o serviço.

Há muitas maneiras de contornar esse empecilho, como colocar escoltas em seus carros de entrega, assim como as outras transportadoras fazem.

Se quisessem mesmo atender de forma descente criariam soluções e não barreiras.
Tudo que vejo é: Um serviço ridículo prestado por uma empresa ridícula.

26 de outubro de 2015

CRITICA AO RIDÍCULO

Olá, MEC, venho por meio desta carta deixar o meu desafeto por vocês. Neste final de semana tivemos a comprovação de que vocês não tem a mínima vontade de inserir em uma das milhares de universidades e faculdades do Brasil, um jovem que cursa o ensino médio em uma escola pública.

Escola publica essa, que possui um sistema de ensino decadente onde o aluno que estuda e se dedica é levado tão a serio quanto aos alunos que vão a escola apenas de corpo, porque a alma está em outro lugar. Onde o aluno que almeja um bom futuro é carente de um bom ensino.

Que país é esse, onde o jovem estudante se quiser um bom resultado em um vestibular precisa estudar duas vezes? Sim, duas vezes, uma na escola onde não aprende praticamente nada e outra em cursinho pré-vestibular ou mesmo em casa, sozinho. Qual a lógica disso? Precisar estudar duas vezes a mesma coisa, sendo que, poderia muito bem possuir um ensino de qualidade e poder aprender tudo em uma única vez, que é o método certo.

Imagine o quanto de ideias não poderiam estar sendo desenvolvidas com o tempo que é gasto tendo que estudar a mesma coisa que deveria ter aprendido no ensino regular? 

Mas esse é o ponto, vocês não querem que eles entrem em uma faculdade/universidade. Afinal, qual o vantagem para vocês terem milhares de pensadores e profissionais de qualidade, quando é o subdesenvolvimento e o desemprego que lhes trazem benefícios, não é mesmo?

30 de agosto de 2015

CPDBx - ARE YOU READY?



Divisão de Projetos Experimentais - CPDBx 2015
Escola Salesiana São José (Centro Profissional Dom Bosco)